segunda-feira, 30 de abril de 2012

Wilson Leite: 1º de Maio dia Internacional de Lutas dos Trabalhadores

O 1 de maio é um dia onde devemos debater principalmente sobre os ataques que estamos sofrendo e que se acirra em momento de crise como os que ocorrem na Europa. Não podemos baixar a guarda, pois, se a economia capitalismo é globalizada o que é inerente a ela também é, as crises.

domingo, 29 de abril de 2012

NOTA DA MILITÂNCIA DO PSTU DE IMPERATRIZ


NOTA OFICIAL

O dia 1º de Maio tem uma importância histórica e de luta para a classe trabalhadora. A exemplo da manifestação ocorrida em Chicago, Estados Unidos em 1886, por redução da carga horária de trabalho de 13 para 8 horas e após a proclamação pela II Internacional Socialista de Bruxelas, o 1º de maio como dia Internacional dos trabalhadores. Em 1891 uma manifestação no norte da França é dispersa pela polícia resultando na morte de dez manifestantes, marcando assim, esse dia como um dia de luta e reivindicações por direitos.

O nível da expansão do capitalismo no mundo afeta muitos direitos adquiridos através de lutas pelos trabalhadores que deram a vida para conquistá-los. O ataque do capital contra o trabalho usufrui-se das crises, como as que acontecem na Europa, nos Estados Unidos e, disfarçadamente no Brasil, através de concessões exigidas dos trabalhadores para salvar os ricos, tendo como papel de mediador os movimentos sindicais atrelados aos governos que são as correias de transmissão de políticas econômicas adotada por governos de frente popular. Reformas trabalhistas, reformas previdenciárias etc, são alguns exemplos de quanto os trabalhadores são atacados mais diretamente em momentos que o capitalismo não resolve seus problemas de superprodução.

E nessa conjuntura internacional e nacional que nós militantes do PSTU de Imperatriz fazemos um chamado à organização dos trabalhadores para uma unidade a fim de que o dia 1º de Maio não seja tido como um dia de comemoração de uma “guerra” que ainda não foi vencida, mas um dia em que nos conscientizamos dos ataques do capital e seus governos  contra os trabalhadores, para a partir daí, respondermos com a força que temos. O dia 1º de Maio tem que ser visto como um dia de orgulho pelas conquistas de nossos antepassados, pelas lutas travadas pelos movimentos: sindical, social, popular e estudantil revolucionários no objetivo de unir a classe trabalhadora para exigirmos nossos direitos e a implantação de um modo de produção socialmente democrático, o socialismo.

É com o sentimento de assumir essa tarefa que os militantes do PSTU, CSP-CONLUTAS, ANEL e LIT-QI reforçam seus compromissos com a classe trabalhadora organizando em São Paulo um ato e participando em todos estados e municípios desse dia em que se reconhecem as vitórias e aponta para novas lutas dos trabalhadores pelo mundo.

Viva a classe trabalhadora!
Viva o Socialismo!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

ATO UNIFICADO EM IMPERATRIZ

Sindicatos, movimentos sociais, estudantis, partidos políticos em um ato unificado em imperatriz para lembrar o dia internacional do trabalhador. Segunda-feira (30/04) às 9h da manhã na praça de Fátima.

Trabalhadoras e trabalhadores, uni-vos.

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quinta-feira, 26 de abril de 2012

A atualidade do socialismo

A ideologia das classes dominantes é imposta ao conjunto da sociedade como se fosse algo “natural”, como algo que “sempre foi e sempre vai ser assim”. É muito difundida a ideia de que “trabalhando se pode progredir” e de que, quando não se alcança um nível de vida melhor, a culpa é da pessoa por incapacidade ou preguiça. Com a restauração do capitalismo no Leste Europeu, o neoliberalismo difundiu o individualismo exacerbado como meio para melhorar de vida, negando a visão coletiva da luta de classes e, mais ainda, a estratégia socialista. 

Esse tipo de ideologia está apoiado no crescimento econômico, que pode dar essa ilusão de progresso social ao oferecer pequenas melhoras à vida dos trabalhadores. Hoje, no Brasil, essas posições são majoritárias nas massas trabalhadoras. Obviamente, nesse momento, os lucros dos patrões aumentam muito mais, mas isso não é discutido. 

Existem momentos- em geral em crises econômicas e ascensos- em que essas ideologias se chocam diretamente com a realidade. A crise econômica europeia vem desgastando todo esse edifício ideológico. O suicídio de um aposentado na Grécia é um desses exemplos brutais, um símbolo de uma época. 

Ele dizia em sua última carta: “E, sendo que a minha idade avançada não me permite reagir de forma dinâmica (embora se um colega grego pegasse uma Kalashnikov, eu estaria bem atrás dele), não vejo outra solução senão pôr, de forma digna, fim à minha vida, para que eu não me veja obrigado a revirar o lixo para assegurar o meu sustento. Eu acredito que os jovens sem futuro um dia vão pegar em armas e pendurar os traidores deste país na praça Syntagma, assim como os italianos fizeram com Mussolini em 1945”.

Estamos tratando de um aposentado de um país que, até pouco tempo atrás, era considerado imperialista. Alguém que trabalhou toda sua vida e agora se suicida por não poder mais se manter com o mínimo de dignidade. A juventude de países europeus como a Grécia, Portugal e Espanha também não tem a mínima possibilidade de reeditar o nível de vida de seus pais. O proletariado desses países está perdendo as conquistas que conformaram o chamado “estado de bem estar social”.

Os ativistas dos movimentos sociais desse país deveriam refletir sobre esse episódio grego. O crescimento atual no Brasil não vai durar para sempre. A dimensão dos ataques na Europa serve para mostrar a face verdadeira do capital. Não é por acaso que o socialismo volta a ascender.

Não existe nada mais atual que o socialismo. As crises econômicas não são um fenômeno da natureza como os tsunamis, são produtos do capitalismo. Pode-se acabar com as crises, acabando com o capital e planificando a economia. 

quinta-feira, 19 de abril de 2012

CARTA ABERTA DOS INDÍGENAS PATAXÓ DA BAHIA

Indígenas denunciam jornalismo irresponsável da Globo na tentativa de colocar a opinião pública contra os pataxós; Índios estão sendo torturados por pistoleiros, há muitos índios feridos. Há 30 anos o território dos indígenas foi invadido por fazendeiros e a justiça aperta ainda mais a venda dos olhos. Hoje, o que os descendentes do índio Galdino que foi queimado vivo estão fazendo é lutando para ter de volta o que é seu por direito!!
A comunidade Pataxó Hãhãhãe, cansada de esperar pelo o julgamento do STF. Resolve a fazer as retomadas de suas terras por conta próprias. Desde DOMINGO que os índios ocupara a região dos Rio Pardo, uma área grade, aonde vivem poucos pecuarista e ocupando grande extensão de terra, essa áreas está bastante degradada, tinha uma grande floresta que foram destruídas para a criação de gado. A comunidade toda resolve se juntar para recuperar a terras. A retomada tem índios adultos, crianças, idosos. Todos realistando um sonho. Ter a terra de volta. A mídia está colocando várias matérias contra os índios Pataxós Hãhãhãe como exemplo a Rede Globo, criando uma falsa imagem que nós indígenas somos Criminosos, violentos… Muitas pessoas dos municípios vasinhos estão com medo desses conflitos. Mais eles não precisam ter medo de nós indígenas e sim dos fazendeiros, que está contratando pistoleiros na região para jogar contra os Indígenas.
As áreas recém ocupadas por nós índios, já está sendo retirado os moveis e animais de alguns fazendeiros. Essa luta se estende por mais de 30 anos. Desde quando os nossos antepassados foram expulsos desse território a força. Muitos dos índios foram mortos e roubados a terras, hoje seus netos, querem essa terra de volta, está lutando. Toda a Vida, as terras que conseguimos foi através de retomadas. a justiça nunca nos deu nada, e principalmente deveriam punir os assassinos dos parentes de indígenas que morreram vitimas de tocaia. Os Pataxó Hãhãhãe,  estão cansados de tanto apanhar, ontem pela amanhã os fazendeiros se reuniram juntos com seus comparsas e fizeram barreiras queimando pneus velhos na entrada do município de Pau Brasil-BA, gritando revoltado com os índios, e dizendo que se pegasse um índios na cidade iriam matar. Alguns amigos que temos na cidade nos avisou e evitamos acesso na cidade, os fazendeiros fecharam as duas vias que dão acesso aos índios a cidade. As noticias que tivemos é que alguns indígenas foram pegos de surpresas e ameaçado recebendo torturas e até mesmo roubados. Hoje tem índios espancados e feridos pelos os pistoleiro de fazendeiros, dos indígenas que tiveram na cidade foi submetido a se esconder, ou até mesmo a fugir para não ser pegos por homens dos fazendeiros.

RETOMADA PATAXÓ HÃHÃHÃE ARARAWÃ

O clima em nossa região está tenso. Todos nós estamos sofrendo e otimista que estas terras fiquem em nossa posse. A nossa expectativa é que a justiça julgue o território e não tenha trabalho para tirar os fazendeiros, porque isso já estamos fazendo… o que está para ser julgado não é a terra e sim os títulos falsos que o governos passado deram aos fazendeiros.
Compartilhamos imagens da retomada. Hoje os índios Cantam Toré pisam em sua terra, aonde a muito tempo os fazendeiros ameaçavam a comunidade dizendo se os índios chegassem ,eles teriam muitas armas para colocar os índios para fora. Isso caracteriza que Tupã é mais forte de que qualquer valentão.
BARREIRA NA CIDADE DE PAU BRASIL FEITA PELO OS FAZENDEIROS, IMAGEM FEITA DA ÁREA RETOMADA, ARARAWÃ
Pedimos apoio que a sociedade Brasileira, não acredite no que a Globo divulga, ela tem lado “os fazendeiros”, pois o que reivindicamos é a nossa terra, não é nossa intenção machucar alguém. Mais a mídia da Globo manipula imagem e querem jogar a sociedade contra a nós Pataxó Hãhãhãe. Conheçam a nossa história e vão perceber que estamos com RASÃO!

domingo, 15 de abril de 2012

ESCÂNDALO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO MARANHÃO

PSTU exige devolução de salários e vantagens recebidas por deputados estaduais
            
No último domingo veio à tona pela mídia nacional mais um absurdo praticado pelos governantes do nosso estado. Foi revelada uma série de privilégios concedidos pela Assembleia Legislativa aos seus membros, entre eles o pagamento de auxílio saúde a ex-deputados, altissimas verbas de gabinete e o pagamento de 18 salários anuais para todos os deputados.

Esse abuso ocorria desde 2006 e somente agora diante da repercussão na imprensa e nas redes sociais e a pressão da opinião pública é que os deputados decidiram por fim ao auxílio e reduzir para 15 o número de salários recebidos por ano, mesmo quantidade recebida pelos deputados federais e senadores.

Após a revelação do caso, a maioria dos deputados do Maranhão preferiram não dar declarações sobre o assunto e aqueles que tentaram justificar tamanhos privilégios acabaram soltando inúmeras “perólas”. Segundo a deputada Graça Paz (PDT) os super salários serviriam para servir a população que buscavam auxílio com os parlamentares, já o deputado Neto Evangelista (PSDB) que recebe mais de R$ 20 mil por mês só de salário de forma cínica disse que chega a faltar dinheiro no final do mês.

Vale ressaltar que mesmo com a redução, os parlamentares ainda mantém uma situação bem diferente da maioria dos trabalhadores maranhenses que não conseguem que o salário chegue ao fim do mês. É inadmissível que em um estado tão empobrecido como o Maranhão, onde milhares de famílias sobrevivem de bolsa família e o funcionalismo público estadual sofre com salários achatados, que se mantenham privilégios deste tipo.

O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado vem a público repudiar mais este absurdo e exige que os parlamentares devolvam aos cofres públicos todo o dinheiro recebido ilegalmente. Defendemos que os parlamentares têm de receber salários iguais ao de um trabalhador especializado.

É preciso manter a pressão sobre os deputados para eliminar com todos os privilégios dos parlamentares. Para isso é fundamental ir às ruas expressar toda esta revolta.


Não aos privilégios dos deputados!

Direção Reginoal do PARTIDO DOS TRABALHADORES UNIFICADO - MA

sexta-feira, 13 de abril de 2012

REUNIÃO COM A MILITANCIA DO PSTU DE IMPERATRIZ EM 14/04

Reunião do Núcleo do PSTU de Imperatriz neste sábado, 14/04, terá como tema principal o capitulo I – Burgueses e  Proletários, do Manifesto Comunista escrito por Karl Marx e Friederich Engels. O texto será apresentado pelo militante Isac Santos e logo após faremos uma discussão sobre o que foi exposto.

Na reunião também será debatido um texto da edição mais recente do jornal Opinião Socialista, nº 440, página 6 com o título: “Pacto social” e crise na Indústria de Transformação do Brasil.

Outros temas como atuação da militância e organização partidária estarão em pauta.

Saudações Socialistas,

domingo, 8 de abril de 2012

PSTU PROPÕE UMA FRENTE DE ESQUERDA SOCIALISTA PARA IMPERATRIZ


O Partido chama a formação de frente socialista com PCB e PSOL e lança Wilson Leite como pré-candidato.
Em outubro teremos eleições e a maioria dos partidos políticos buscam alianças para tentar eleger representantes a qualquer custo, independentemente dos programas e projetos de cada um, mesmo àqueles que antes já estiveram em campos opostos. Os partidos ditos de esquerda (PT, PC do B, PSB, PDT) apresentam a mesma estratégia eleitoreira se aliando com os empresários e corruptos da cidade dando às costas para os interesses da classe trabalhadora.
Enquanto isso em Imperatriz problemas históricos na infraestrutura dos bairros periféricos e em zonas no centro da cidade demonstra o abandono de todos os gestores dos ricos; A educação vem sendo privatizada com convênios de prédios entre apadrinhados do prefeito e seus secretários para funcionar como escolas, enquanto os estudantes se apertam em salas inaptas e superlotadas; Na saúde a privatização dos postos de saúde também é evidente, agravados com a falta de médicos e medicamentos básicos; Todo esse cenário é fruto da falta de processos licitatórios e/ou viciados além de uma ampla renúncia de receita aos empreendimentos da construção civil e da indústria, imposto pelos empresários, aceito pela gestão e homologado por uma câmara municipal conivente.
Esse vale tudo eleitoral cria, com razão, uma grande desconfiança dos trabalhadores e da juventude nos partidos políticos. É preciso uma organização política que tenha em seu programa a importância da luta direta dos trabalhadores e da juventude para arrancar dos governos nossas reivindicações e que apresente a necessidade da busca pela transformação social, a derrubada do sistema capitalista e a instalação de um governo operário, ainda que estas tarefas estejam limitadas pelos níveis de consciência da massa.
O PSTU faz um chamado aos companheiros e companheiras do PCB e do PSOL  para a construção de uma FRENTE DE ESQUERDA, com um programa socialista, em oposição aos governos Dilma Rusself/PT, Roseana Sarney/PMDB e Sebastião Madeira/PSDB. Uma frente para as lutas e que organize todos os explorados contra os desmandos dos governos submissos aos grandes empresários e corruptos.
O PSTU espera conseguir formar essa frente em Imperatriz, com os três partidos que se localizam na esquerda, que defenderão um programa classista e socialista para Imperatriz. Neste sentido, o PSTU lança o companheiro Wilson Leite como pré-candidato à prefeitura de Imperatriz no sentido de somar forças e ser esta alternativa.
Imperatriz, 09 de abril de 2012
Núcleo do PSTU de Imperatriz

terça-feira, 3 de abril de 2012

DIRIGENTES DA CST/UNIDOS PRA LUTAR E DA INTERSINDICAL COMANDAM INVASÃO DE SEDE DO PSTU EM NITERÓI


Aconteceu na tarde de ontem (02/04), em Niterói/RJ, um fato inconcebível envolvendo militantes que se reivindicam da esquerda socialista brasileira. Um grupo de pessoas comandadas por dirigentes de correntes internas do PSOL (Rosi Messias e Jessé Brandão pela CST/Unidos Pra Lutar; Índio e Gegê também dirigentes da Intersindical) invadiram a sede do PSTU na cidade agredindo verbalmente e ameaçando fisicamente as(os) militantes do partido que lá se encontravam. Só se retiraram do local com a chegada de mais companheiros que exigiram que deixassem o local. Não bastasse esse lamentável acontecimento, militantes do PSTU e da CSP-Conlutas agora estão recebendo ligações telefônicas com ameaças de morte e de agressão física.
O contexto em que isso se dá torna o fato ainda mais condenável. Está inscrita uma chapa de oposição para as eleições do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói, da qual participam trabalhadores metalúrgicos ligados à CSP-Conlutas e à Intersindical. Esta chapa está sob fogo cerrado da burocracia da CUT que dirige o Sindicato e das empresas, que tentam por todos os meios impedir a chapa de concorrer. Esta luta para assegurar o direito democrático dos metalúrgicos vem já há meses, com muitas manobras da burocracia cutista, pressão das empresas sobre os trabalhadores que estão na chapa da oposição e várias decisões judiciais.
A última manobra da burocracia foi impugnar alguns nomes da chapa de oposição, apesar de estes terem plenas condições legais de concorrer. Frente a esse fato estabeleceu-se uma divergência dentro da chapa e entre os apoiadores da oposição.  Os companheiros da CSP-Conlutas e os militantes do PSTU consideraram que o melhor seria enfrentar, na justiça se fosse o caso, o pedido de impugnação, para garantir o direito dos trabalhadores a fazer parte da chapa. Os companheiros ligados à Intersindical e a alguns setores do PSOL consideraram que o melhor seria substituir os impugnados. Prevaleceu a decisão de não substituir os trabalhadores, e de lutar para garantir o seu direito a concorrer.
E foi a discordância com esta decisão que levou aquelas pessoas, comandadas pelos dirigentes políticos citados acima a agir como um bando de gangsters, invadindo a sede do PSTU para tentar mudar à força a posição do partido com ameaças e agressões. Note-se que estas pessoas não invadiram a sede do Sindicato para enfrentar a burocracia e exigir dela que respeite o direito dos trabalhadores escolherem livremente a diretoria da sua entidade. Invadiram a sede do nosso partido, aliados que somos na mesma chapa para enfrentar a burocracia. Uma atitude inaceitável e compreensível apenas se levarmos em conta que correntes e dirigentes que assim atuam estão profundamente contaminados com a ideologia do vale-tudo e da sua própria autoconstrução, sem guardar a mínima preocupação com o avanço das organizações de frente única da nossa classe.
Repudiamos veementemente a agressão contra a nossa sede, o desrespeito e ameaças feitas contra os(as) nossos(as) militantes por parte destas pessoas e destes dirigentes. E reafirmamos, por outro lado, que o nosso partido não se move, nem define suas opiniões por ameaças e agressões. Não reconhecemos estes métodos como aceitáveis no interior do movimento da classe trabalhadora. Seguiremos fieis à prática de tratar as diferenças existentes dentro das nossas organizações e movimentos de forma democrática, respeitando as decisões tomadas pelos trabalhadores nas instâncias das suas entidades e movimentos.
Por último, não queremos responsabilizar o conjunto do PSOL pela atitude destes dirigentes e militantes, pois não acreditamos que o partido possa respaldar tal tipo de procedimento. Mas justamente por isso é importante um imediato pronunciamento da direção estadual e nacional do PSOL, condenando o comportamento destas pessoas. Da mesma forma é importante um pronunciamento do MES, que também faz parte do acordo em torno à chapa de oposição (mas que não participou da invasão da sede do PSTU). Institucionalmente, para o PSTU, isto é muito importante.

Miguel Malheiros