sábado, 29 de setembro de 2012

Zé Maria faz atividade emocionante em São Luís

Ontem a campanha de Marcos Silva Prefeito 16 Kátia Ribeiro Vice recebeu a visita do presidente nacional do PSTU, Zé Maria de Almeida. O dirigente nacional participou de caminhada pela Rua Grande e de plenária no Sindicato dos Bancários reunindo dezenas de apoiadores e simpatizantes.
 
“Em nossa caminhada na Rua Grande pude perceber o respeito adquirido pelo PSTU nesta campanha, as pessoas questionam se vou participar do debate na TV e torcem por mim. Nossa candidatura quer dizer que jamais devemos deixa de acreditar na capacidade transformadora da classe trabalhadora e da juventude. É possível um amanhã com menos injustiças” afirmou Marcos Silva.
 
Durante a plenária de campanha José Maria de Almeida destacou a importância do período eleitoral para um partido revolucionário que tem a ambição de disputar a consciência dos trabalhadores para um projeto socialista de sociedade. “Queremos transformar o mundo tornando-o livre de toda exploração e opressão, mas achamos importante que os trabalhadores votem em candidaturas com esta perspectiva”.
 
Para Zé Maria, após as eleições os governos irão por em prática uma série de ataques aos trabalhadores como a aposentadoria (adoção do fator 85/95) e os direitos trabalhistas (ACE). “Cada voto tirado dos partidos tradicionais que aplicam estas políticas e dado ao PSTU 16 fortalecerá a luta contra estas tentativas de retirada de direitos dos trabalhadores” finalizou.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

OPINIÃO SOCIALISTA, ED. Nº 450

Nova edição do Jornal Opnião Socialista acaba de chegar à Imperatriz. Neste número, o último antes das eleições, o jornal traz como principal matéria o debate sobre a importância do voto nas candidaturas socialistas. E ainda:

- Amanda Gurgel: A campanha da professora que calou os deputados em Natal

- Cleber Rabelo: Dos canteiros de obra para a Câmara de Vereadores em Belém

Leia também:

- Campanhas Salariais: Bancários e Correios vão à greve

- Movimento: Trabalhadores da GM intensificam campanha em defesa dos empregos

- Nacional: Justiça será feita no julgamento do mensalão?

-Internacional: O ódio antiimperialista explode no mundo árabe

- Cultura: A 'nova classe média' desfila pela Avenida Global

-Opressão: Aborto seguro e legal para salvar vidas

Entre em contato com um dos militantes do PSTU ou deixe mensagem para contato neste post.


Wilson Leite - 99-8199-8803(tim)/9187-4128(vivo)/8809-3901(oi)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

SINTECT-PE: Carta Aberta à População

Os Trabalhadores não entram em greve por capricho. Política de Dilma (PT) é retirar direitos e achatar salário

Queremos dialogar com a população com o objetivo de explanar os motivos pelo qual estamos entrando em mais uma greve, fortalecendo uma onda de paralisações não só dos Correios, mas de um número significativo de categorias que em defesa dos seus direitos enfrentam, sem temer, o Governo Dilma, que tem como pauta, a retirada dos direitos.
OS CORREIOS EM NÚMEROS
O que assistimos na mídia são desvios de dinheiro nos cofres públicos. A Empresa dos Correios (ECT) foi alvo desse desmando, com roubos milionários o qual foi denominado de MENSALÃO dos Correios. Desde a época, os trabalhadores vinham reivindicando melhores condições de trabalho e salário, uma vez que, no balanço financeiro da empresa, existem condições de aumentar os salários dos trabalhadores a ECT sempre teve, no entanto, a sede de bater recordes de lucros leva ao achatamento dos salários e tiradas dos direitos trabalhista.
Nesse momento, além de reivindicar melhores condições de trabalho e salário, estamos defendendo a qualidade do nosso plano de saúde, o qual está sendo ameaçado pela empresa, que busca meios de aumentar o compartilhamento, levando seus trabalhadores e dependentes a evitarem usar os serviços médico por não aguentarem pagar, com isso, os lucros da ECT projetado para 2012 que será mais de 1 bilhão de reais, será ainda maior às custas de políticas que saneiam gastos em detrimento  da saúde e qualidade de vida do trabalhador. Esse é o resumo do governo de Dilma e do PT.
Temos certos que, há condições significativas de a ECT melhorar os salários dos seus trabalhadores, contratar mais funcionários para atender a população, investir na segurança das agências (Banco Postal), entre outros investimentos em recursos humanos. Para tanto, essa ação não iria comprometer o seu lucro.
Não é confortável entrar em greve, o que queremos é simples: trabalhar, ganhar salário e ter condições de trabalho a altura da empresa que trabalhamos. As riquezas produzidas pelos correios são frutos da abnegação dos seus 120 mil trabalhadores em todo país.

domingo, 16 de setembro de 2012

Chapa de luta vence eleição para o Sindicato dos Professores Municipais de São Luís

Professores derrotam falta de democracia e agressões marcam eleição para o SINDEDUCAÇÃO
Nesta sexta-feira (14) aconteceu a eleição para o SINDEDUCAÇÃO (Sindicato dos Professores do Município de São Luís). Foi vitoriosa a chapa 1, Unidade para Mudar – OPOSIÇÃO com 591 votos (49,2%) composta por integrantes do MRP, MOPE e da CSP Conlutas derrotando duas chapas ligadas à atual direção do Sindicato e à Prefeitura de João Castelo (PSDB).
Durante toda a eleição, as duas chapas da situação impediram a participação dos representantes da chapa 1 na organização do processo. A lista de aposentados votantes foi fraudada, não foi aceito urnas volantes nas escolas, a comissão eleitoral foi toda indicada pela diretoria do sindicato, entre outros autoritarismos.
Próximo do fechamento das urnas um tumulto começou na porta do Sindicato e o candidato a presidente pela Chapa 1, Antonísio Furtado, foi agredido com um soco pelo candidato a presidente da Chapa 2, César Augusto. Repudiamos as agressões físicas,verbais e psicológicas sofridas pelos membros da Chapa 1 durante todo o processo eleitoral e tomaremos as devidas providências para que os responsáveis respondam em juízo por estas atitudes.
Ao final, o resultado das urnas mostrou que a vontade da base atropelou o autoritarismo e falta de democracia da atual gestão ligada aos prefeitos de plantão que já estava na direção há 20 anos. Agora, a direção que estava a frente das últimas mobilizações da categoria também está a frente da direção do Sindicato para organizar os próximos enfrentamentos contra a Prefeitura.
A chapa 1 contou com o apoio da CSP Conlutas e os Sindicatos dos Municipais de Caxias-MA e Teresina-PI que foram fundamentais na reta final para garantir a realização do processo até o fim. Saudamos à todos aqueles que contribuiram para mais esta vitória.
Resultado Final
Chapa 1 (MRP, MOPE e CSP Conlutas): 591 (49,2%)
Chapa 3: 440 (36,6%)
Chapa 2: 170 (14,2%)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Por JOSÉ MARTINS: Doença Chinesa.

Uma importante macrotendência do ciclo atual aproxima as principais economias dominadas do estado estacionário e deve se arrastar assim até o fechamento do atual período de expansão global, quando erupções mais drásticas deverão acontecer.
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Sete de Setembro, independence day, quer dizer, dia da independência. Mas independência de quem? Do Brazil? Nesta exótica economia do fim do mundo, é feriado nacional. Todo mundo parado. Entretanto, no centro do sistema o expediente é normal. O ciclo econômico segue seu ritmo, o relógio da economia não para. No site da Bloomberg News, diário oficial do capital mundial, milhões de notícias da vida real do capital. Direto de Wall Street, notícias de um mundo totalmente diverso do discurso da burocracia de Brasília de que os problemas da “quinta economia do mundo” do pibinho zero, produção abaixo de zero, desindustrialização, etc., são devidos à tal da “crise econômica internacional”.

Crise aonde? Na Europa? Para quem confunde Europa com União Europeia e, pior ainda, com Eurozona, veja essas manchetes: “Produção industrial da Alemanha sobe surpreendentemente 1,3% em Julho”. Ou essa outra: “Produção industrial da Inglaterra tem a maior expansão em 25 anos”. 1 A indústria inglesa crescendo à maior taxa mensal desde fevereiro de 2007!

PARADOXOS – Talvez a atual expansão da produção não seja tão exuberante nas economias dominantes. Mas dá para o gasto. Não é o caso nas economias dominadas. Aqui a situação está mais para jacaré do que para colibri. Tanto nas periferias europeias quanto nas áreas mais populosas do mundo. Nas maiores economias do bloco dos Brics (Brazil, Rússia, Inde, Chine, South Africa), por exemplo, não dá mais para esconder a clara tendência de desaceleração dos lucros e da produção. Sem perspectiva de reversão. Uma macrotendência que aproxima as principais economias dominadas do estado estacionário e deve se arrastar assim até o fechamento do atual período de expansão global.

Frente à macrotendência, os capitalistas brasileiros ficam embasbacados com o fato de que sua tão dinâmica economia de algum tempo atrás não reage às terapias keynesianas do governo: “A economia brasileira é um paradoxo. O governo abre a mão e despeja recursos e incentivos em massa na economia, os juros nunca foram tão baixos e o desemprego permanece em patamares mínimos. Tem-se aqui a combinação perfeita para injetar ânimo e insuflar o consumo e os investimentos. mas o PIB não dá sinais de reação. Por quê?”.

Pois é, cara pálida. Por quê? Você poderia pelo menos balbuciar uma resposta – e não ficar na eterna lengalenga da falta de infraestrutura, educação, excesso de burocracia e outras bobagens liberaloides – se começasse a investigar, por exemplo, o impacto que causa no desenvolvimento econômico de nações com grande espaço territorial e grande população a opção pela especialização na produção de commodities para exportação (matérias primas agrícolas e minerais), ou, ao contrario, a opção pela produção de cereais para o mercado interno. No primeiro caso, como no Brasil, você produz uma economia dominada e com baixa produtividade sistêmica; no segundo, como nos Estados Unidos, uma economia dominante e com elevadíssima produtividade/competitividade.

Entretanto, o problema do comércio exterior no processo de desenvolvimento econômico desigual e combinado no mercado mundial não se limita à especialização na exportação de commodities (matérias primas e agrícolas), como no caso do Brasil; diz respeito, como condição geral, a qualquer opção mercantilista de tornar os superávits comerciais o centro dinâmico e regulador da atividade econômica nacional. O caso mais notável é o da China, gigantesca exportadora de mercadorias manufaturadas e montadas pelas empresas globais em suas inúmeras plataformas de exportação.

Uma doença chinesa. Neste movimento circulatório da acumulação do capital o aprisionamento estrutural das economias dominadas às exportações é uma exemplar manifestação de um sistema produtivo nacional em que predomina a mais-valia absoluta (pagamento do salário abaixo do valor da força de trabalho e prolongamento da jornada), ao contrário das economias dominantes, onde predomina a mais-valia relativa (elevada produtividade do trabalho) como forma de valorização do capital.

Nestas condições, o paradoxo do pleno emprego da força de trabalho e estagnação na produção no Brasil e na China ocorre simultaneamente a um paradoxo ainda mais insondável pela economia política vulgar: elevado nível de desemprego da força de trabalho acompanhado de expansão da produção nos Estados Unidos e Alemanha, apenas para citar as duas maiores economias dominantes da ordem imperialista mundial.

BOLETIM: CRÍTICA SEMANAL DA ECONOMIA, do 13 de Maio, Núcleo de Educação Popular, S.Paulo.