quinta-feira, 29 de novembro de 2012

SEEB-MA repudia declaração de Felipão, novo técnico da seleção brasileira

Nesta quinta-feira (29/11), treinador desrespeitou a categoria bancária em sua reapresentação como técnico do Brasil para a Copa de 2014.

SEEB-MA
O Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA) repudia a declaração infeliz do novo treinador da seleção brasileira de futebol, Luiz Felipe Scolari. Em entrevista coletiva que marcou sua volta ao comando da seleção nacional, Felipão desrespeitou a categoria bancária.

De modo arrogante, o treinador afirmou que “se (o jogador) não quer pressão, então é melhor não jogar na seleção. É melhor ir trabalhar no Banco do Brasil, sentar no escritório e não fazer nada”. Conhecido por suas atitudes agressivas e frases polêmicas, Scolari mostra ignorância sobre a relação de trabalho nos bancos. 

Para conhecimento do técnico, mensalmente, cerca de 1.200 bancários são afastados de suas funções, por razões de saúde, vítimas do assédio moral e da pressão pelo cumprimento de metas abusivas impostas pelas instituições financeiras, inclusive o Banco do Brasil.

Pelo sucesso da seleção na Copa de 2014, o SEEB-MA espera que o treinador esteja atualizado no quesito futebol, pois sobre relações trabalhistas, Felipão deu mais uma bola fora e se mostra totalmente despreparado.

Sindicato dos Bancários do Maranhão
Unidade, Resistência e Luta

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

1º CURSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA PROMOVIDO PELO PSTU DE IMPERATRIZ

Realizado nos dias 17 e 18 de novembro o curso de formação política “Classes Sociais no Capitalismo”, promovido pelo diretório municipal de Imperatriz e ministrado pelo educador popular, economista, militante do PSTU/MA e sindicalista Luiz Noleto.
Durante dois dias militantes do PSTU de Imperatriz, simpatizantes e estudantes universitários fizeram grupos de estudos, assistiram filmes como o curta “A origem da riqueza” (disponível na internet) e como exercício prático para a demonstração da apropriação pela burguesia da riqueza produzida pelos trabalhadores na sociedade capitalista foi feita a “DINAMICA da FÁBRICA”. A dinâmica simula uma fábrica que produz sapatos com um patrão ”bonzinho” que paga um bom salário e todos os direitos legais, mas que no final os participantes – operários da fábrica - ficaram indignados ao ver que, o mais que o patrão seja bom, o modo de produção capitalista sempre garante ao capitalista (proprietário dos meios de produção) se apropriar do tempo de trabalho excedente na produção de mercadorias, que nada mais é que o fruto da força de trabalho (mais-valia) dos operários.
O ponta-pé inicial para dar uma visão real do que é o modo de produção capitalista e que é preciso definir uma posição de classe com vistas à derrubada desse modo de produção foi dado, basta agora os que participaram do curso busquem mais conhecimento sobre esse modelo de exploração da classe trabalhadora e qual o papel das classes do estado burguês para sua manutenção.
O diretório de Imperatriz pretende realizar em fevereiro de 2013 mais um curso, que provavelmente será sobre MACHISMO.


sábado, 17 de novembro de 2012

NOTA EM REPÚDIO AS CALÚNIAS DO GRUPO DA PROFESSORA LINDALVA BATISTA NO SINDEDUCAÇÃO/SLZ CONTRA O PSTU

Nos últimos dois meses, nossa organização tem sido vitima de inúmeras calúnias disseminadas nas redes sociais e no site do SINDEDUCAÇÃO/SLZ pelo grupo da professora Lindalva Batista. Esse grupo foi derrotado na eleição para direção do SINDEDUCAÇÃO no dia 14 de setembro e desde então tem escolhido nosso partido como “bode expiatório” para justificar a permanência de Lindalva Batista a frente deste sindicato, onde a mesma já se encontra há 20 anos. Evitamos até o momento responder as calúnias por que entendemos que essa postura não passa de uma tática de um grupo desmoralizado que tenta a todo custo desviar o foco de suas ações rechaçadas nas urnas pela categoria para um debate desqualificado contra o PSTU. Mesmo sabendo que o grupo que nos ataca não tem moral para tanto, resolvemos lançar essa nota.

                     Em primeiro lugar, queremos enfatizar que apenas três professores que compõem a Direção Eleita, Unidade Para Mudar, fazem parte de nossa organização (professores Hertz Dias, Gilvan Azevedo e Ester Durans). Diferente dos oportunistas, nós não escondemos nossos militantes e nossos militantes não escondem nosso partido. Há um orgulho reciproco nessa relação. No entanto, é importante dizer que dos 19 membros da Direção Eleita para o SINDEDUCAÇÃO 16 não são de nossa organização. Para nós seria uma honra ter outros membros da Direção Eleita em nossa organização, pois são militantes dedicados, honestos, com moral e ética de classe, bem diferente da maioria daqueles que compactuam com a sujeira política que o grupo lindalvista está praticando no SINDEDUCAÇÃO. Mas, é no mínimo leviano atribuir partidos a quem não tem partido. A maioria absoluta da Direção Eleita não milita em partidos políticos, muito menos no PSTU.

                 O grupo da professora Lindalva disseminou no site do SINDEDUCAÇÃO fotos de militantes do nosso partido que foram candidatos nas últimas eleições bem aos moldes do que fazia o DOI-CODI durante os anos de chumbo do Regime Militar no Brasil . Associaram nossos militantes a baderneiros, agressores e criminosos. Chegaram inclusive a afirmar que centenas de professores se sentiram coagidos a votar na Chapa 1, a chapa vencedora, por influência ou pelos métodos coercitivos de nosso partido. Estranho é que nas redes sociais quase não aparece profissional de educação confirmando essas mentiras descaradas. Nenhum professor (a) registrou ocorrência contra nossos militantes, a não ser o desonesto jornalista Anacleto Araújo, empregado do sindicato, que teve o cinismo de dizer que nosso partido quase o impediu de votar. Ora, como votou se ele é jornalista e não professor?  Se existem vídeos que comprovam nossas agressões, por que não postam no youtube?  Na verdade a ira do grupo Lindalvista contra o PSTU é por que dois militantes nossos, Saulo Arcangely e Luís Carlos Noleto, foram inscritos como fiscais para as duas urnas que o seu grupo possivelmente fraudaria, a dos aposentados.

                 Ora, como influenciamos os votantes se dos 196 aposentados que votaram no dia 14 de setembro nas duas urnas dos aposentados, apenas 16 votaram na Chapa 1? O problema central é que Luís Noleto e Saulo Arcangeli não permitiram que ocorresse fraude. Foi a ausência de sindicalistas experiente nas eleições de 2008 que fez com que aparecesse quase quinhentos votos de aposentados para o grupo de Lindalva garantindo a permanência mesma na direção para o quadriênio 2008-2012. Se em 2012 o número de aposentados filiados saiu de 800 para aproximadamente 1.200 e se a Chapa 3,  apoiada pelo grupo Lindalva, tinha quase 100 carros a disposição, então por que votaram menos da metade dos que votaram em 2008? Ou será mesmo que em 2008 votaram tantos aposentados? Como se explica essa mágica que ao invés de aumentar, diminuiu pela metade o número de aposentados votantes?

                       Foi o fato de sindicalistas filiado ao PSTU ter impedido a ocorrência de fraudes nas urnas dos aposentados que fez com o grupo Lindalva tenha propagandeado tantas calúnias de baixíssimo nível contra nossa organização. Das mesmas calúnias foi vitima a professora e competente advogada Katia Ribeiro, também militante do PSTU.   Enquanto o candidato a reeleição, João Castelo (PSDB), maquiava a situação da educação pública do município de São Luís em seu programa eleitoral, o grupo Lindalva se prestava a caluniar o PSTU.  O silêncio perante as mentiras dos poderosos e as calúnias contra os lutadores é marca dessa desse grupo.

                  Os ataques a nossa organização advém do cinismo e da esquizofrenia politica de um grupo de indivíduos que sempre compartilham das posições políticas dos inimigos da classe trabalhadora e, portanto, encaram o PSTU como inimigo mortal. Fazem isso por que somos um partido que tem a tradição de lutar ao lado dos trabalhadores. Um grupo que se alia ao PP, PPS, PSDB, PTC, PC do B, PMN e tantos partidos traidores e burgueses, envolvidos em casos que vai do Mensalão ao caso do Carlinhos Cachoeira, jamais iria manifestar qualquer simpatia para com a nossa organização. Pelo contrário, os inimigos de nossa classe e dos professores sempre nos terão como inimigos, isso é mais do que óbvio.

                   Queremos aqui perguntar: Quem recebeu dinheiro dos professores na época do PROCAD e nunca devolveu? Quem traiu a categoria durante a greve de 2010? Quem pratica nepotismo no SINDEDUCAÇÃO empregando parentes? Quem apoiou João Castelo no primeiro turno e, para se manter agarrado ao poder, pulou de lado no segundo turno? Quem organizou Chapa para disputar eleição no SINDEDUCAÇÃO fazendo reunião com representantes da SEMED e com diretores de escolas no Limoeiro Eventos? Quem fraudou ata de eleição, anulou o resultado do pleito e prorrogou mandato de Lindalva Batista a revelia do estatuto da categoria? Quem ganhou cargo de confiança na SEMED em troca do fim da greve contra a vontade da categoria? Quem faz prestação de conta em dia imprensado com feriadão? Quem não consegue mostrar onde foi parar os mais de cinco milhões de reais arrecadado nos últimos dez anos de gestão no SINDEDUCAÇÃO? Quem, de tão odiados pela categoria, não tem coragem de realizar assembleia com a categoria?  Quem responde processo por desvio de merenda escolar? Militantes do PSTU ou do grupo lindalvista?

                  Poderíamos expor uma multidão de questionamentos e afirmações sobre a índole politica desse grupo, mas de tão público que é, não se faz necessário. Apenas exigimos que o grupo da Professora Lindalva Batista “conte até 20”, que em anos é o tempo que estão no SINDEDUCAÇÃO, antes de falar do PSTU.

                 Nosso Partido tem orgulho de ter os únicos dois vereadores eleitos no Brasil sem pagar boca de urna e sem aceitar dinheiro de empresas; a professora Amanda Gurgel de Natal-RGN e o operário Cleber de Belém-PA. Vereadores esses que já declararam publicamente que vão doar seus salários de parlamentares para fortalecer a luta dos trabalhadores. Diferente do grupo da professora Lindalva Batista, Amanda Gurgel, vereadora mais votada do Brasil, vai continuar vivendo com salário de professora, por que para nosso partido POLITICA NÃO É PROFISSÃO. Certamente que com salário de professora ela vai chegar em 2016 sem dinheiro suficiente para construir um Limoeiro Eventos, mas com a cabeça erguida de ter sido um tribuno a serviço da classe trabalhadora. Em São Luís também tivemos quase 13 mil votos para prefeito, nenhum dos quais comprados e isso é motivo de muito orgulho para nossa organização.

                       O método que nossos militantes utilizam para melhorar seus salários é o da luta, das mobilizações e das greves, métodos dos quais o grupo de Lindalva Batista se especializou em destruir. Nem o parlamento e nem as direções sindicais serve como ponte para melhorar, INDIVIDUALMENTE, nossos salários e a vidas de nossos parentes. 

              Também nos orgulhamos de ser uma das principais organizações que constrói a Central Sindical e Popular Conlutas, que o grupo de Lindalva nutre tanto ódio. Várias organizações sindicais e movimentos populares estão se filiando a nossa Central que cresce em todo o país no bojo do processo  de reorganização dos trabalhadores, mas nenhuma filiação se deu sem debate e sem consultar a categoria. Somos por princípios diferentes do grupo da professora Lindalva Batista que filiou o SINDEDUCAÇÃO a UGT (União Geral dos Trabalhadores), central sindical pelega, sem consultar a categoria. Isso se chama GOLPE, algo que esse grupo se pós-doutorou em fazer.

            Pra finalizar queremos solicitar aos professores do município de São Luís que não caiam nessa tática desesperada e fascista do grupo de Lindalva Batista. Eles querem transformar o debate do golpe que deram no SINDEDUCAÇÃO em um falso debate político-partidário com o PSTU. São os fascistas que agem assim, tem partidos, tomam partido, mas aparecem publicamente como se fossem apartidários. É a categoria, em sua diversidade política e suprapartidária, que tem que decidir os rumos do SINDEDUCAÇÃO. O grupo da professora Lindalva não pode transformar uma entidade sindical em uma extensão de seu lar e de sua família e nem muito menos pode utilizar as calúnias contra nossa organização como tática para se vitalizar no SINDEDUCAÇÃO.

Saudações de luta!