domingo, 28 de abril de 2013

ATO UNIFICADO DO 1ª DE MAIO EM IMPERATRIZ




MANIFESTO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DE IMPERATRIZ SOBRE O 1º DE MAIO

Desde que surgiu o capitalismo, os trabalhadores lutam contra a exploração dos patrões (a burguesia), que só pensam em aumentar seus lucros.
Os direitos que os trabalhadores(as) têm hoje não existiam antes: jornada de 8h por dia, intervalo para almoço, férias, 13º, aposentadoria (INSS), etc. Esses direitos foram conquistados com muitas lutas, greves e manifestações no mundo todo, inclusive no Brasil.
Em 1890, a classe trabalhadora do mundo todo se reuniu na Internacional Socialista e decidiu fazer uma luta mundial pela jornada de trabalho de 8 horas por dia (antes, a jornada era de 13h). Esse dia é o 1º de Maio. Não é uma festa, mas também não é dia de tristeza. É uma data que resgata a história das conquistas contra a exploração e organiza as próximas lutas.
Hoje, os capitalistas (a burguesia) querem retirar os direitos dos trabalhadores. No Brasil, existe a proposta de criação de um Acordo Coletivo Especial. Esse acordo vai permitir aos sindicatos pelegos negociar com os patrões a retirada de direitos quando a empresa do patrão vai mal. Eles querem que a gente pague pela crise deles!
Mas os trabalhadores não estão abaixando a cabeça. Hoje em dia, são muitas as lutas por direitos: na Europa (Portugal, Espanha e Grécia), no mundo árabe (Egito, Síria), na Ásia e em nosso continente (Chile). No Brasil, temos que fazer a nossa parte!

Os trabalhadores e trabalhadoras de Imperatriz estão nesta luta
Em Imperatriz, somos milhares de trabalhadores(as) que vivem com baixos salários e sofrendo a pressão dos patrões. Como se não bastasse, os governantes abandonaram a educação, a saúde, o saneamento básico, a infraestrutura, o transporte público, etc.
No momento, há uma forte resistência dos trabalhadores(as) da saúde e da educação do Município, e dos trabalhadores(as) da educação e da justiça do Estado. Essas categorias já definiram que entrarão em greve se suas reivindicações não forem atendidas. Só assim poderão prestar um serviço decente para a população.
No caso dos trabalhadores(as) do setor privado, muitas lutas não avançam por causa das direções pelegas nos sindicatos, que apoiam os patrões. Os trabalhadores do canteiro de obra da Suzano são perseguidos quando se manifestam contra as péssimas condições de trabalho. E não recebem nenhum apoio da direção do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil. O mesmo acontece com os motoristas da VBL, onde a direção do seu  sindicato sempre se cala diante da pressão dos patrões. O caminho para a vitória dessas categorias é organizar movimentos de oposição, para a construção de sindicatos de luta!

Lutamos pelas reivindicações que unificam a classe trabalhadora em todo o Brasil:
o   Contra o Acordo Coletivo Especial (ACE)! Contra a precarização do trabalho!
    • Defesa da aposentadoria! Não ao fator previdenciário! Anulação da reforma da previdência de 2003!
    • Apoio à luta dos trabalhadores do campo contra o agronegócio! Reforma agrária já!
    • Aumento geral dos salários!
    • Igual remuneração por igual trabalho, sem discriminação de gênero e raça! Contra toda forma de opressão e discriminação!
    • Pelos direitos das mulheres trabalhadoras: ampliação da licença maternidade, creches e intervalo para amamentação. Não à violência contra a mulher!
o   Defesa dos servidores públicos! Direito de negociação e contratação coletiva! Pleno direito de greve para os servidores!
    • Defesa da educação pública! Todo apoio à luta dos trabalhadores da educação e estudantes! 10% do PIB na educação pública, já!
    • Pagamento imediato do piso nacional dos professores!
    • Defesa da saúde pública! Revogação da lei que criou a EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares)!
    • Direito à moradia digna para todos! Chega de violência contra negros e pobres!
    • Respeito aos povos indígenas e quilombolas! Demarcação imediata de suas terras!
    • Defesa do emprego! Convenção 158 da OIT! Redução da jornada sem redução salarial!
    • Contra as privatizações das estradas e aeroportos! Petrobrás 100% estatal! Contras os leilões das reservas de petróleo!
    • Auditoria e suspensão do pagamento da dívida pública! Mais verbas para saúde, educação, moradia e reforma agrária!
o   Contra a criminalização da luta e dos movimentos sociais!  

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Todos a Brasília no dia 24 de abril! Organize seu sindicato.

Todos a Brasília no dia 24 de abril! A partir de agora, você vai poder assistir ao editorial do Opinião Socialista em vídeo.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Nota de A CUT Pode Mais sobre a participação na Marcha a Brasília no dia 24 de abril

Nesta segunda-feira (26), a “A CUT Pode Mais” – corrente interna da CUT – divulgou uma nota pública em resposta à direção majoritária da CUT sobre a participação da Marcha em Brasília no dia 24 de abril.
 
A direção majoritária da CUT divulgou uma nota em que critica a marcha realizada pela CSP-Conlutas em conjunto com outras entidades, entre elas a “A CUT Pode Mais”.
 
No documento de resposta, “A CUT Pode Mais” lamenta esse posicionamento. “Lamentamos que a corrente majoritária da CUT não compreenda a conjuntura que vive a classe trabalhadora, e insista em defender o ACE [Acordo Coletivo Especial] e se colocar contra a luta pela Anulação da Reforma da Previdência”.
 
A CSP-Conlutas também divulgou uma nota (veja aqui) em resposta à direção da CUT com o objetivo de reafirmar a unidade e fortalecer ainda mais a marcha com todos os setores que queiram lutar para defender os direitos e interesses dos trabalhadores.
 
Confira, abaixo, a integra da nota da A CUT Pode Mais
 
Nota pública sobre a mobilização do dia 24 de abril em Brasília
 
Companheiros(as),
 
A CUT PODE MAIS, é um campo sindical de esquerda que defende que o papel do movimento sindical e de uma central seja o de organizar a base para lutar contra a retirada de direitos e pela transformação da sociedade em favor dos oprimidos.  Defendemos que os sindicatos e centrais tenham uma prática combativa, autônoma, independente e de luta.
 
Entendemos que entre os vários desafios colocados para o conjunto da classe trabalhadora está a defesa do Piso Nacional para os trabalhadores em Educação, a luta contra o Acordo Coletivo Especial (ACE) que tem o objetivo retirar os direitos conquistados em lei (NEGOCIADO SOBRE O LEGISLADO), a luta pela ANULAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA, medida que retirou o direitos como a  paridade, integralidade e criou o desconto dos aposentados.  Tendo como pauta, também, o FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO, a defesa da Reforma Agrária, contra as privatizações, sejam as tradicionais ou aquelas camufladas como “concessões”, contra a perseguição de dirigentes sindicais, além de outras bandeiras classistas, anti-machistas e internacionalistas.
 
Esta pauta histórica tem unificado um conjunto de Entidades CUTistas, MST e outras centrais sindicais de esquerda para organizar uma grande marcha à Brasília, no dia 24 de abril de 2013.
 
A corrente majoritária da CUT, tem se manifestado publicamente contra esta, se colocando duramente contra aqueles(as) que querem lutar e ao mesmo tempo tendo uma postura branda em relação ao que atacam e ameaçam os direitos da classe trabalhadora.
 
A justificativa tem sido que a atividade está sendo organizada com outras centrais sindicais, o que causa estranheza, posto que a CUT realizou no último dia 06 de março, uma Marcha, em Brasília, em conjunto com a CGTB, Força Sindical, NCST e UGT, que são centrais de direita.
 
Defendemos a Unidade dos que querem lutar, mas priorizamos fazê-lo com os históricos defensores da pauta sindical.
 
Lamentamos que a corrente majoritária da CUT não compreenda a conjuntura que vive a classe trabalhadora, e insista em defender o ACE e se colocar contra a luta pela Anulação da Reforma da Previdência.
 
Fazemos um apelo a todos os companheiros(as) da CUT que se juntem à mobilização em Brasília, para que possamos mostrar a unidade e a força dos trabalhadores e trabalhadoras.
 
TODOS À BRASÍLIA DIA 24/04/2013!!
 
“Se não lutas, pelo menos tenha a decência de respeitar os que o fazem” (José Martí)
 
Coordenação Estadual da CUT PODE MAIS/Executiva da CUT/RS
 
Rejane de Oliveira, Alberto Ledur, Paulo Farias, Francisco Magalhães, Claudio Augustin