sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
APRUMA, VITÓRIA DA AUTONOMIA E RESISTÊNCIA CONTRA A PELEGADA.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Juary Chagas: Sociedade de Classe, Direito de Classe.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Policiais e bombeiros do Maranhão ganham batalha contra a maior oligarquia do Brasil
Durante todo o movimento grevista em São Luis e Imperatriz, os trabalhadores tiveram o apoio incondicional dos movimentos populares e sindicais – apoio reconhecido pelos policiais – fundamental para trazer a população a apoiar as reivindicações dos grevistas.
No início, o governo não aceitou negociar com grevistas os dez pontos de reivindicação dos trabalhadores: anistia aos grevistas, aprovação de data-base, pagamento de horas-extras, carga horária de 44 horas semanais, promoção automática, fim do Regime Disciplinar do Exército, aumento de 20% dos salários, entre outros. Com a pressão dos trabalhadores e da população, o governo, em oito dias, cedeu. Das dez reivindicações, apenas o percentual no aumento do salário foi concedido pela metade, 10,45%. Ao final, representou uma grandiosa vitória dos trabalhadores.
Durante a greve, algo mudou na relação dos trabalhadores da polícia militar e dos bombeiros com o movimento organizado, sindical e popular. Muitos militares se viram como parte da classe trabalhadora e sentiram na pele a perseguição do Estado que criminaliza qualquer movimento que busque reivindicar direitos, seja por terra, por respeito ou por indignação contra os desmandos de corrupção.
A repressão da oligarquia Sarney acelerou esta experiência. No dia 29, enquanto estavam ocupados na Assembleia Legislativa, os grevistas divulgaram uma carta, dirigida aos quilombolas e sem-terra do estado, reconhecendo sua parcela na repressão aos conflitos no campo e pedindo desculpas. A carta (leia abaixo) afirma que “somos todos irmãos”.
Parabéns aos trabalhadores da segurança pública do Maranhão – policiais militares e bombeiros – pela vitória. E, em especial, aos policiais e bombeiros que passaram a se reconhecer como parte da classe trabalhadora. Sabemos que o aparato de repressão é formado por forças criadas para preservar a propriedade privada, para garantir a desigualdade social e o controle de uma classe sobre a outra. Como a Polícia Militar.
Assim, o exército e a polícia são herdeiros diretos dos capitães do mato, que mantinham os escravos nas senzalas. É não apenas simbólico, mas significativo que esta luta traga a reflexão dos policiais sobre a repressão aos homens e mulheres quilombolas e a unidade que surge daí. Quantos mais e mais policiais se percebam como classe, mais se recusarão a reprimir nossas lutas, nossas greves, nossas marchas. Mais se questionarão sobre os crimes do campo, a tragédia nas cadeias, a dívida com o povo negro e pobre. Mais se questionarão o que nossos soldados estão fazendo no Haiti.
Mais e mais se sentirão como trabalhadores e trabalhadoras. E perceberão que suas armas, como diz o hino da Internacional, devem ser voltadas para os seus generais.
“Paz entre nós. Guerra aos senhores”.
sábado, 26 de novembro de 2011
SEEB-MA apoia a greve dos militares no MA
O Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), atento às lutas dos trabalhadores, entendendo como legítimas as reivindicações dos policiais e bombeiros militares do Maranhão, vem a público manifestar apoio e solidariedade à paralisação da categoria.
Junta-se, portanto, a todos os segmentos sociais que reclamam postura de responsabilidade constitucional do Governo do Estado do Maranhão quanto ao cumprimento e ao zelo de tal princípio, e, por isso, exigem do Executivo Estadual imediata solução para o impasse que leva ao caos a segurança dos maranhenses.
Impasse, aliás, que poderia ter sido evitado, caso os trabalhadores tivessem sido tratados com o merecido respeito
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
25 de novembro – Dia de luta contra a violência à mulher

A opressão machista
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Declaração do PSTU sobre a conjuntura maranhense
Todo apoio às mobilizações dos policiais e bombeiros!
Não à presença da Força Nacional no Maranhão!
Por um governo socialista dos trabalhadores!
Direção do PSTU Maranhão
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
VÍDEO: A GENTE TEM QUE CHEGAR LÁ
Este vídeo foi produzido pelo Fórum Estadual [Maranhão] em Defesa da Educação Pública em parceria com a APRUMA e CSP CONLUTAS especialmente para a Campanha dos 10% do PIB para a Educação Pública Já com a realização do Plebiscito popular que deu inicio a coleta de votos no Maranhão nesta quinta-feira (17/11), na oportunidade foi realizado uma AULA PÚBLICA na Praça Deodoro com a presença de representantes do FORUM da CSP CONLUAS, ANEL, QUILOMBO URBANO e do Professor Miguel Malheiros da CSP Conlutas - RJ e do Instituto Latinoamericano de Estudos Socioeconômicos - ILAESE.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
A tinta vermelha: discurso de Slavoj Žižek aos manifestantes do movimento Occupy Wall Street
Um Chamamento ao Novembro Vermelho do Maranhão: em defesa da Educação Pública e contra a criminalização da pobreza
terça-feira, 1 de novembro de 2011
sábado, 29 de outubro de 2011
Quem ganha com o caos na Educação?
domingo, 23 de outubro de 2011
CARTA ABERTA Á SOCIEDADE
domingo, 16 de outubro de 2011
AOS TRABALHADORES DE IMPERATRIZ
Sempre estivemos sob a bandeira do socialismo, com esse fim, após a ida do Partido dos Trabalhadores, em 2002, para se tornar um partido de sustentação da ordem burguesa ajudamos a construir o PSOL, entre 2005 e 2010, que pretendia ocupar o espaço deixado pelo antigo PT. Nesses cinco anos procuramos manter a coerência e a moral revolucionária, premissa fundamental de um militante de esquerda. Conseguimos ser reconhecido pelos trabalhadores de Imperatriz e do Maranhão como aliados na luta contra a exploração dos patrões.
Juntamente com outros camaradas, em abril de 2011, decidimos nos retirar desse partido, após vários embates ideológicos e políticos com as direções nacionais do partido, inclusive, Heloísa Helena, que começou a se colocar acima da militância de base e do Partido. Chegamos assim à conclusão de que o PSOL também havia se curvado à lógica capitalista e hasteou a bandeira branca, preferindo assim ocupar apenas cargos eleitorais da democracia burguesa, uma degeneração programática completa.
Dando continuidade na nossa contribuição em ser um “peso” na luta de classes em favor dos trabalhadores com o objetivo da tomada do poder político e econômico mundial e, em especial, no espaço geográfico do Estado e do município que atuamos. Durante quatro meses debatemos com a militância do PSTU e, em 22 de setembro decidimos por ingressar às fileiras do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado.
Não começaremos do zero, o PSTU é um partido no qual sempre compomos uma frente de ação nas lutas da classe trabalhadora no Maranhão. E, com nossa coerência quando representávamos o PSOL de Imperatriz certamente os trabalhadores imperatrizenses continuarão nos vendo como membro da classe que nunca deixará de defender os objetivos pontuais e estratégicos para capitular à conciliação de classe que sempre pende à garantir os anseios da burguesia.
Recebemos a tarefa de construir juntamente com outros trabalhadores de Imperatriz o PSTU, com apoio da militância de base e dos dirigentes regionais e nacionais do partido. É com toda serenidade que acolhemos a tarefa e, com toda certeza seremos bem sucedidos, conseguindo chegar aos trabalhadores de Imperatriz para termos um partido forte composto em sua maioria por trabalhadores conscientes do papel de um partido revolucionário e de seus militantes rumo ao objetivo comum a todos os trabalhadores: a tomada dos meios de produção, derrubada do capitalismo, pelo fim da propriedade privada, da garantia de alimentos, moradia, educação, saúde e pela emancipação do homem.
Saudações Socialistas,
Wilson Leite